«Defending a country’s identity» [Cátia Cassiano, “Updated Words”]

Defending a country’s identity

Cátia Cassiano
“UpdatedWords” (Australia), 9 May , 2023

Defending a Country’s Identity it’s the duty of its citizens and its governments who are elected to defend and represent their country abroad. That identity is shown by the country’s culture, its traditions, its food, and the language is how those identity traits are communicated to others. Without a language, there is no culture, and without culture, there is no country.

Languages are complex beings I would say. They can be spoken in different parts of the world and they develop their own intricacies that represent that part of the world. They form variants and they share the same core rules and vocabulary, but they create their own, which is a product of a different evolution and cultural influence. This is a reality for many languages like English, Spanish, Portuguese, and others. Most countries understand this and respect those differences since they only enrich the language itself by creating diversity and culture. Unfortunately, the Portuguese government does not and that is hurting the country’s language, culture, and identity.

Incompetenty, disrespect, and contempt

In 2009, the then-Portuguese Government approved the New Orthographic Agreement of the Portuguese Language 1990 (AO90). According to them, it was aimed to “unify” the language and simplify things. There was no consultation on the matter and linguists were appalled by such an idea. The problem is that the government is imposing a change to the variant spoken in Portugal, which does not reflect the country’s culture or natural evolution. Some say they imposed the Brazilian variant on the Portuguese, the reason for such claims is that the majority of changes favour the Brazilian variant over the European variant. This is rather unnatural for the Portuguese and that is the reason causing such revolt. But let’s make it clear, this is not a war between Portuguese and Brazilians, both Portuguese and Brazilians are against it. This is a fight against a bunch of politicians who know nothing about languages and their evolution and use them as a tool for their corrupt endeavours.

The government is democratically elected to protect, defend, represent, and run the country. The Portuguese Government has done none of the above. They never represented the country or its interests, they certainly did not defend it and as per running the country, you just look at the economy and make your own conclusions. In my view, they are incompetent to run the country, they disrespect its customs and culture and they treat its citizens with contempt and that is why people have revolted against them.

The citizens’ revolt

Portuguese citizens from all walks of life spoke out about this appalling change. Those who create it don’t even know how to apply it and if you look at the Diary of the Republic, which is the official document where all government proceedings and Laws are registered, you will find a mix of rules, which make it even more confusing to read and understand. The children are learning a language they don’t identify with and this is the reality of a country with centuries of history and culture.

A group of Citizens joined forces and signed a Citizens’ Legislative Initiative (Iniciativa Legistativa de Cidadãos contra o Acordo Ortográfico – ILCAO) with thousands of signatures proposing the annulment of this absurd. It wasn’t passed. But we won’t give up. Ms. Isabel Ferreira, the author of the blog “O Lugar da Língua Portuguesa” (The Portuguese Language Place), has written an Appeal to the Portuguese President, Marcelo Rebelo de Sousa, explaining why this absurd must be abolished. Again, we all stepped in and sign up. I was one of those who have proudly participated in both initiatives and I will continue to do so until we have justice. If you want to join us, please, follow the link and send Ms. Ferreira an email with your name and profession. You must be a Portuguese Citizen. Let’s fight for what’s right, let’s fight for this culture, these people, and their language.

Cátia Cassiano

[Transcrição integral. Destaques meus. Acrescentei imagens e “links” (a verde),
sendo de minha autoria os extractos e/ou comentários apensos.]

[tradução automática]

Defender a identidade de um país

Cátia Cassiano
“UpdatedWords” (Australia), 9 May , 2023

Defender a identidade de um país é um dever dos cidadãos e dos governos eleitos defender e representar o seu país no estrangeiro. Essa identidade manifesta-se na cultura do país, nas suas tradições, na sua gastronomia, e a língua é a forma como esses traços de identidade são comunicados aos outros. Sem língua, não há cultura e, sem cultura, não há país.

As línguas são seres complexos, diria eu. Podem ser faladas em diferentes partes do mundo e desenvolvem as suas próprias complexidades que representam essa parte do mundo. Formam variantes e partilham as mesmas regras e o mesmo vocabulário, mas criam o seu próprio, que é o produto de uma evolução e de uma influência cultural diferentes. Esta é uma realidade para muitas línguas como o inglês, o espanhol, o português e outras. A maioria dos países compreende este facto e respeita essas diferenças, uma vez que elas apenas enriquecem a própria língua, criando diversidade e cultura. Infelizmente, o governo português não o faz e isso está a prejudicar a língua, a cultura e a identidade do país.

Incompetência, desrespeito e desprezo

Em 2009, o então Governo português aprovou o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 (AO90). Segundo eles, o objectivo era “unificar” a língua e simplificar as coisas. Não houve qualquer consulta sobre o assunto e os linguistas ficaram chocados com tal ideia. O problema é que o governo está a impor uma mudança na variante falada em Portugal, que não reflecte a cultura nem a evolução natural do país. Há quem diga que impuseram a variante brasileira aos portugueses, a razão para tais afirmações é que a maioria das mudanças favorece a variante brasileira em detrimento da variante europeia. Isto não é natural para os portugueses e é essa a razão da revolta. Mas vamos deixar claro, esta não é uma guerra entre portugueses e brasileiros, tanto portugueses como brasileiros estão contra. Trata-se de uma luta contra um bando de políticos que não sabem nada sobre as línguas e a sua evolução e que as usam como um instrumento para os seus projectos corruptos. Continue reading “«Defending a country’s identity» [Cátia Cassiano, “Updated Words”]”

Dicionário brasileiro-Português (1.0)

Aqui está a primeira versão do primeiro dicionário de brasileiro-Português. Também funcionando, é claro, em sentido inverso, por assim dizer: basta ordenar alfabeticamente pela coluna de Português e pronto, em segundos tem o dicionário de Português-brasileiro.

Esta ferramenta permite pesquisar qualquer palavra ou formulação, tanto em brasileiro como em Língua Portuguesa, incluindo algumas das expressões mais comuns de gíria ou calão.

A principal finalidade deste trabalho é tornar possível a qualquer pessoa obter respostas sem necessidade de conhecimentos de processamento de texto, tratamento de dados, folha-de-cálculo, ou, por junto, de informática; aliás, a simplificação em extremo retoma o significado basilar do próprio termo “informática” (informação automática) e portanto a sua razão de ser meramente utilitária.

Daí a simplicidade, a começar pelo aspecto da “tabela” e terminando na operação: basta, como se costuma dizer “carregar no  botão”. Este dicionário tem só dois “botões”: as pontas de seta a apontar para baixo, dentro de um quadrado, que se vêem no topo das colunas (à direita dos títulos das colunas “brasileiro” e “Português”).

“Click” num desses quadrados e irão aparecer as operações disponíveis. “Sort A to Z”, por exemplo, vai ordenar alfabeticamente o dicionário consoante a coluna que tiver escolhido; pode voltar a ordenar às avessas (de Z para A), procurar uma palavra em concreto (escreva onde diz “Search”) ou todas as iniciadas ou terminadas por seja o que for ou a/as que pretender segundo diversos critérios à escolha. Continue reading “Dicionário brasileiro-Português (1.0)”

Apartado 53: novas páginas

Este “apartado” não é só um repositório de conteúdos sobre o AO90 publicados nos órgãos de comunicação social, em suportes virtuais, em redes de rádio e TV, nas redes anti-sociais ou em qualquer outro tipo de fontes; muito menos será este um espaço meramente opinativo ou de reflexão sobre tão estranhos e recentes fenómenos quanto, por exemplo, o brasileirismo ofegante, a bajulação impenitente, a subserviência como filosofia de vida e o seguidismo como única ocupação.

Não tendo este endereço electrónico (i.e., a pessoa que nele se aloja, salvo seja) absolutamente nada a ver com tão ociosas elucubrações e semelhante espécie de dúvidas existenciais, além da extrema falta de tempo para deitar fora, ao menos por aqui vai-se tentando ajudar em alguma coisinha na luta contra o linguicídio em particular e o anti-portuguesismo em geral — um movimento de estrangeirados em que o AO90 é a peça central, terra-de-ninguém onde se acoitam mercenários e vendidos.

Modestamente, sim, este simples blog vai fazendo o que pode e até o que pelos vistos “não pode”. Uma das coisas “que pode” e faz é a reprodução dos documentos oficiais que mais incisiva ou determinantemente estão relacionados com o AO90; os quais por regra são traduzidos do brasileiro, anotados, inter-relacionados com “links” e, sobretudo, são adicionados destaques, sublinhados e vermelhos nos períodos ou partes de maior relevância. Esse tipo de conteúdos, que serve como sustentação legal e factual aos “posts”, passam à categoria de “páginas”.

Raramente vou dando aqui notícia das que vão entrando para o menu do blog (ou pelo menos para a lista geral de documentos). Em qualquer dos casos, constam do mapa do site (xml) e podem ser sempre localizados, é claro, através da busca interna (na parte superior da barra da esquerda).

E pronto, expostos os considerandos atinentes, em conclusão, só para variar, aqui vão indicações de algumas das últimas páginas recentemente incluídas no Apartado 53.

Saudações anti-acordistas.

Ferramentas

As ferramentas essenciais para quem tenciona continuar a escrever e (principalmente) a ler em Português, seja “navegando” na Internet seja escrevendo e/ou corrigindo texto estão agora aqui seriadas e explicadas da maneira mais simples possível.

Internet em Português: Chrome, Edge e Firefox

Não precisa de levar no seu computador com as páginas de Internet portuguesas todas assassinadas pela cacografia brasileira que foi imposta a Portugal (e PALOP). Existem ferramentas fáceis e práticas para que possa ler de novo em Português os conteúdos que estavam correctos em “sites” que passaram (ou foram obrigados) a “adotar” o AO90.

[Google Chrome]
[Microsoft Edge]
[Mozilla Firefox]

“Websites” em Língua Portuguesa

Esta pequena selecção de logótipos (com os respectivos “links) pretende ser meramente representativa da imensa quantidade de sites, páginas, organizações, plataformas e serviços que na Internet mantêm a Língua Portuguesa inalterada, ou seja, com os seus conteúdos livres da contaminação pela cacografia brasileira imposta pelo AO90.

Texto em Pt-Pt: dicionário/corrector FLiP

Certamente, a melhor ferramenta do género. Indispensável para quem trabalha com a Língua Portuguesa… em Português! O FLiP (Ferramentas para a Língua Portuguesa) inclui, além de dicionário online (grátis), um corrector ortográfico e sintáctico — programa local ou utilitário gratuito — que pode ser utilizado em qualquer processamento de texto (Office, Windows, etc.). Disponível também em “plugin” para o WordPress.

Declaração de Brasília

Resolução sobre Cidadania e Circulação de Pessoas no Espaço da CPLP, que aprova os seguintes Acordos:
• Acordo Sobre Concessão de Vistos de Múltiplas Entradas para Determinadas Categorias de Pessoas;
• Resolução sobre o Fórum Empresarial da CPLP;
• Resolução sobre a Revisão dos Estatutos da CPLP;
Resolução sobre a Vigência dos Actos Internacionais;

Resolução CPLP 2002: três por oito

DECIDE:
Recomendar seja considerada a conveniência de inscrição de artigo, nos Actos que venham a ser firmados no âmbito da CPLP, segundo o seguinte padrão geral:

1 – O presente Acordo entrará em vigor no primeiro dia do mês seguinte à data em que três Estados membros da CPLP tenham depositado na sede da CPLP, junto do seu Secretariado Executivo, os respectivos instrumentos de ratificação ou documentos equivalentes que os vinculem ao Acordo.

Resolução estatutos CPLP

O artigo 21º (Proveniência dos Fundos ) passa a ter a seguinte redacção:
Os fundos da CPLP são provenientes das contribuições dos Estados Membros mediante quotas a serem fixadas pelo Conselho de Ministros.
A CPLP conta com um Fundo Especial, dedicado exclusivamente ao apoio financeiro das Acções Concretas levadas à cabo no quadro da CPLP, constituído por contribuições voluntárias, públicas ou privadas, e regido por Regimento próprio, aprovado pelo Conselho de Ministros.

Constituição da CPLP

Os Chefes de Estado e de Governo de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe, reunidos em Lisboa, no dia 17 de Julho de 1996, Imbuídos dos valores perenes da Paz, da Democracia e do Estado de Direito, dos Direitos Humanos, do Desenvolvimento e da Justiça Social;
Tendo em mente o respeito pela integridade territorial e a não-ingerência nos assuntos internos de cada Estado, bem como o direito de cada um estabelecer as formas do seu próprio desenvolvimento político, económico e social e adoptar soberanamente as respectivas políticas e mecanismos nesses domínios;

Acordo de Mobilidade CPLP

Ressaltando que na Declaração sobre Pessoas e Mobilidade na CPLP, aprovada na Cimeira de Santa Maria, em 2018, os Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa reafirmaram que “a mobilidade e a circulação no espaço da CPLP constituem um instrumento essencial para o aprofundamento da Comunidade e a progressiva construção de uma Cidadania da CPLP“;

Diário das sessões – aprovação RAR 35/2008

«Percebeu-se, porém, que o processo de ratificação por parte dos Estados da CPLP era, apesar de tudo, especialmente moroso, por razões compreensíveis: alguns deles encontravam-se em guerra, alguns deles tinham processos legislativos e parlamentares não estabilizados. E daí que, em 2002, na Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CPLP, realizada em Brasília, se tenha deliberado que os tratados celebrados no âmbito da CPLP passassem a entrar em vigor logo que ratificados por quaisquer três membros.
Todos os tratados eram assinados pelos governos membros da CPLP, mas o processo de ratificação, para a entrada em vigor dos tratados, passaria a ser suficiente quando levado a cabo por três [José António Pinto Ribeiro, Ministro da Cultura]

N’intendo

À laia de nota prévia, devo dizer que não entendo absolutamente nada desta indústria dos jogos virtuais, pelo que desde já peço desculpa caso cometa alguma gaffe de ordem técnica a respeito de tão esotérica quanto — digo eu — estupidificante matéria. De qualquer forma, não é de todo esse o aspecto que aqui importa; atendamos apenas ao essencial do que se noticia no Brasil (em Portugal este tipo de minudências é prudentemente ocultado), consistindo na preocupação que aflige a “intelectualidade” local, ou seja, os joguinhos de computador. E, principalmente, que essas brincadeiras estejam “localizadas” na língua deles, a brasileira.

Pois, confere, a “brincadeirinha” é um modo de vida, lá como cá, portanto há que “localizar” joguinhos, que isto ele o Inglês é “língua dji cáchorro” e, sobretudo, não se parece nada com a “língua universau“.

A industrial lavagem ao cérebro e geral embrutecimento não se confinam, porém, como sabemos, às fronteiras brasileiras; desde que a neo-colonização linguística e cultural brasileira se transformou em política de Estado da ex-República Portuguesa, sendo compulsivo o uso da língua brasileira em vez da nacional, tudo o que tem a ver com tradução (ou “localização”) do Inglês ou de qualquer outra Língua decente para a “universau” implica por arrastamento que isso vai “sobrar” para as sete colónias brasileiras, a começar por aquela que na pré-História (antes de 1986) foi a potência colonizadora da actual metrópole sul-americana.

O ingente “problema” de os brasileiros em geral serem fatal e congenitamente incapazes de articular sons para eles alienígenas (como o “th” em “the” ou em “thirst”, por exemplo, ou como as sequências consonânticas mn, pt, pç, cc, cç, ct) e a sua atávica falta de jeito para línguas (o tuga é ao contrário mas até isso será liquidado em breve com a obsessão pela dobragem/”dublagem”), ambos os factores confluindo na mesma “incomodidade” levam a que aqueles tipos procurem com afã quem lhes traduza os joguinhos.

O “pobrema” (que é coisa de pobre, como dizia o filósofo Caco Antibes) reside na teórica resistência de certo responsável português pelas vendas da Nintendo, esse colosso do vazio massificado, ao facto de fazer “dublagens” e já não dobragens. Isto é, se a bonecada passará a falar “assim” (PT-PT) ou “dêssi jeitu” (PT-BR). Não devem ter informado o pobre senhor de que agora existe uma coisa maravilhosa que é chamar-se “língua universau” à língua brasileira.

Já não bastavam as macacadas do tal Neto (ou lá o que é), ao vivo e a cores, com imensas fitinhas coloridas, batucadas e imbecilidades sortidas para entreter os “môléqui” tugas, agora além das crianças portuguesas também os adultos — se bem que dentro da mesma faixa etária mental — levarão com “localizações” zucas; tudo muito “légau”, é claro, mas apenas para quem está metido no negócio, os vendilhões da política, os vigaristas da linguística, os espetadores de “espetáculos”, os pedagogos especializados no neurónio esquerdo.

Uma longa e penosa luta espera-nos ali adiante, já na próxima esquina do tempo. Não vai ser fácil a reconstrução, apanhar e colar os cacos, recuperar os destroços e retomar o rumo da Língua Portuguesa que os traidores persistem em demolir.

Nintendo Portugal fala sobre pedidos de tradução e cita o Brasil

“Tecmundo” (Brasil), 11.03.22

 

Assim como os brasileiros, que recentemente fizeram uma grande campanha para que Pokémon Scarlet e Pokémon Violet fossem localizados para PT-BR, os portugueses também estão empenhados para que os títulos da Nintendo sejam localizados para PT-PT. Jorge Vieira, líder da Nintendo Portugal, falou sobre o assunto em uma entrevista para a Eurogamer nesta sexta-feira (11).

Ele citou que a retomada dos negócios da empresa japonesa no Brasil, que voltou a ter representação oficial em 2020, tem ajudado nesse trabalho de convencer a gigante a traduzir os games. Vieira citou o MarioParty Superstars como exemplo de que é possível atuar nesse sentido.

“Também ajuda muito a questão no mercado brasileiro a Nintendo estar paulatinamente novamente recuperando um espaço que já teve no passado e obviamente começa a ser uma aposta”, argumentou.

Além de Superstars, o primeiro jogo a ter texto em PT-BR no Switch, recentemente a marca revelou que MarioStrikers: BattleLeague e Nintendo SwitchSports também terão essas opções de legendas na nossa língua.

Apesar disso, o executivo explicou que trazer a representação de um título para uma língua não é uma decisão tomada rapidamente e que depende de um tempo. Segundo o representante da Nintendo, a localização é um processo complexo que precisa cumprir certo padrão de qualidade não somente na tradução, mas também na revisão, por exemplo.

“A localização é um tema que não passa somente por cada país. Obviamente, se a decisão dependesse de nós em Portugal, teríamos os jogos localizados, mas é um processo que tem seguramente muita gente a intervir na decisão. Não é tão fácil como às vezes leio, com alguma ingenuidade, que é pegar em três ou quatro pessoas, traduzimos e isto fica bem”.

Vieira comentou que lê bastante os fóruns na internet e sempre se depara com as pessoas pedindo um trabalho da Nintendo mais forte em relação à língua portuguesa. Ele disse que entende a paixão dos fãs e garantiu que está sempre conversando com os “chefões” lá do Japão para que a questão seja considerada por eles.

“Quanto mais opções tivermos, melhor. Se tivermos a opção de ter o jogo em português, mesmo o português do Brasil […], é uma ajuda imensa especialmente com as crianças. Mas também temos questões muito nossas, já tive de explicar internamente sobre o acordo ortográfico, das diferenças do português [de Portugal] para o português do Brasil e obviamente é um tema”, ele pontuou.

O líder da Nintendo Portugal prometeu ainda, pelo menos para os portugueses, que seguirá fazendo um lobby para que a gigante japonesa enxergue o português como uma língua estratégica para os jogos.

“Prometemos que a questão não está esquecida, continuamos a trabalhar nisso e vamos ver. O nosso objetivo é no futuro ter cada vez mais jogos localizados”, finalizou Vieira.

Chefe da Nintendo Portugal se pronuncia sobre localização de jogos de Switch em português

O portal Eurogamer publicou, nesta sexta-feira (11), trechos de uma conversa com Jorge Vieira, chefe da Nintendo de Portugal, em que o executivo comenta sobre os pedidos que se intensificaram neste começo de ano por mais jogos da empresa localizados em português.

No início de março, fãs brasileiros iniciaram uma campanha nas redes sociais pedindo que Pokémon Scarlet/Violet (Switch) fosse localizado em português, gerando engajamento não só da própria comunidade, mas também de influenciadores e celebridades. O movimento chegou a liderar os assuntos mais comentados do Twitter do Brasil.
Continue reading “N’intendo”

O Esporte Club de Portugau

Manchester City Football Club is an English football club based in Manchester that competes in the Premier League, the top flight of English football. Founded in 1880 as St. Mark’s (West Gorton), it became Ardwick Association Football Club in 1887 and Manchester City in 1894. The club’s home ground is the Etihad Stadium in east Manchester, to which it moved in 2003, having played at Maine Road since 1923. The club adopted their sky blue home shirts in 1894 in the first season of the club’s current iteration, that have been used ever since.[4] They are currently ranked 6th in the all-time English top flight table since its creation in 1888,[5] thus making it one of the country’s most successful football clubs. [Wikipedia]

O endereço electrónico é https://pt.mancity.com/; à semelhança do que sucede com as versões francesa (https://fr.mancity.com/ ou espanhola (https://es.mancity.com/), por exemplo, as duas primeiras letras do endereço (pt, fr, es) remetem para a versão dos diversos países e da respectiva Língua. No caso da página “portuguesa” do Manchester City F.C., portanto, temos em pt.mancity.com a versão em… brasileiro!


O Man City é um equipa de futebol inglesa. Como o Sporting Clube de Portugal é uma equipa portuguesa, evidentemente, à semelhança do Sport Lisboa e Benfica e do Futebol Clube do Porto, os três principais clubes portugueses que costumam participar na Liga dos Campeões — uma competição europeia. O Brasil é um país sul-americano que absolutamente nada tem a ver com a Europa, com os assuntos europeus (incluindo o futebol europeu, por mera coincidência uma indústria de milhões).

Este aparentemente estranho fenómeno de usurpação de uma nacionalidade e da sua Língua — nada mais, nada menos — é exactamente o mesmo que sucede na Wikipédia brasileirófona, nos correctores ortográficos, nos programas de uso profissional (ou amador), em todas as plataformas e serviços online (Google, Facebook, Twitter, YouTube, etc.).

Aquilo que leva brasileiros a fazer-se passar por portugueses, o que os “autoriza” a escrever em brasileiro fingindo que aquilo é “português”, o que permite que uma ex-colónia impinja violentamente o seu crioulo a milhões de portugueses, pois bem, todos sabemos perfeitamente o que os autoriza a destruir a Língua Portuguesa, porque é-lhes permitido imporem-se como colonos, donos e senhores não apenas da Língua mas também da Cultura portuguesa; sabemos quando e onde teve início a sinistra operação de linguicídio, a terraplanagem cultural; sabemos quem foram os responsáveis, os pais da aberração; sabemos quem são aqueles que, por indiferença, por omissão, por demissão ou por conivência, cobardemente, alarvemente, estupidamente, continuam a permitir que para os envolvidos o crime compense.

Pois lá chegará o dia em que todos esses, por mais que se julguem imunes ou inimputáveis, ficarão para sempre enterrados e esquecidos na vala comum da infâmia.

É uma questão de tempo.

Crônica da Partida

CITY FAZ JOGO PERFEITO EM ALVALADE E GOLEIA SPORTING

Champions League
ter 15 fev

SPORTING – 0 MANCITY – 5

RiyadMahrez (7’), Bernardo Silva (17’, 44’),PhilFoden (32’), RaheemSterling (58’)

John Edwards
“site” do Manchester CityF.C., versão “PT”, Wed 16 Feb 2022, 22:00

Exibição impecável do time de Pep Guardiola e um 5-0 na bagagem

O City foi a Lisboa querendo fazer um jogo sem erros e, se possível, levar uma boa vantagem para o EtihadStadium nas oitavas de final da Liga dos Campeões.

o que aconteceu, no entanto, foi muito melhor que isso. Uma partida impecável de um time que alcança seu auge na parte mais fundamental da temporada. E um 5-0 que dá muita segurança para o jogo da volta.

O QUE ACONTECEU

Continue reading “O Esporte Club de Portugau”