Já o tinha dito, até por mais do que uma vez, mas como na última a expressão estava em Inglês pode ser que alguém não tenha percebido.
Além disso, a figura do burro era demasiadamente fácil. Talvez tratando-se desta outra figura, com algo de mítico e outro tanto de místico, não seja assim tão infantil (e lúdico) ligar os pontos para que por fim se veja o que lá está.
Realmente, mas que mistério encanitante, o que será aquilo? Se já não é um jumento, ora vejamos, será porventura um cavalo? Bem, mas nota-se ali, na fronte do animal, uma coisa pontiaguda que os equídeos não têm ou, pelo menos, se têm, isso deve ser muito raro.
Como? Perdão? Como disse? Ah, um unicórnio! Pois, olha que bem visto, deve ser isso mesmo! E se, ainda por cima, tem aquele bico na cabeça, não haveria outro motivo para tal apêndice, não sobejam de facto muitas outras hipóteses, há-de ser um unicórnio. Custou a descobrir mas pronto, lá se conseguiu.
Bicho que aliás pode comportar dois sentidos, o mais corriqueiro, por assim dizer, o de criatura lendária que simboliza a pureza, a graciosidade, enquanto que na outra acepção, a que para o efeito interessa, a ideia de unicórnio que remete para os empreendimentos ligados à economia, ao lucro, ou seja, as chamadas “startup“, empresas de alguma forma inovadoras que surgem de repente, fruto de uma ideia — por vezes profundamente estúpida, outras não tanto assim.
O #AO90 foi a tal ideia com tanto de inovadora como de estúpida mas, complementada com uma outra ideia ainda mais imbecil (a CPLB) e com os passos associados que se lhe seguiram, pelo menos a avaliar por aquilo a que agora vamos assistindo, estamos aparentemente perante uma startup de sucesso… até ver.
Se ainda não percebeu, se acha que os cascos, o focinho e mais as crinas, tudo isso não indicia — sem margem para dúvidas — que se trata de um unicórnio, qual é essa bela besta que aparece na figura, concretamente, então experimente completar o exercício. Ligue os pontos. São só 10, que diabo!
Vá lá, coragem, atreva-se. Até uma criança consegue.
A Câmara do Comércio e Indústria Luso-Brasileira, fundada em 1948, reconhecida em Portugal e Brasil, é uma associação sem fins lucrativos de utilidade pública. O número de brasileiros que conseguiram a cidadania portuguesa desde 2010 se aproxima dos 400 mil. Segundo dados do Ministério da Justiça são 391.338 mil brasileiros que obtiveram a nacionalidade em 12 anos. O ano de 2021 foi o segundo com mais concessões (quase 49 mil) desde a série anual iniciada em 2010. O recorde de brasileiros que obtiveram a cidadania portuguesa, ao menos por enquanto, ainda pertence a 2020, ano da pandemia de Covid-19: 58.041 concessões. A tendência é que as concessões disparem e cheguem aos 400 mil nos próximos meses. Seria um impulso devido aos milhares que desembarcaram em 2017. Pela Lei da Nacionalidade, um estrangeiro pode pedir a cidadania após cinco anos de residência. Mas o acúmulo de processos nos serviços do Instituto dos Registos e Notariado é entrave. São 160 mil pedidos anuais e os brasileiros sempre figuram entre a maioria na fila, que pode levar dois anos. De 2010 a 2020, o número de pedidos anuais feitos por brasileiros aumentou 141%***. [*** Dados de 2021, divulgados (no Brasil) em Novembro de 2022. O SEF e o MNE não sabem “ao certo”.]♦ 1. cronologia
♦ 2. Operação coração
♦ 3. Associação PB200
♦ 4. Lusofobia
♦ 5. Os assimilados do 28.º
♦ 6. Porta dos fundos
♦ 7. «Portugal, um Estado brasileiro na Europa»
♦ 8. A língua brasileira é «língua oficial de Portugal»
♦ 9. Os Presidentes
♦ 10. CCILB